Coleção Mico Maneco (Ana Maria Machado)
Assim como a coleção anterior, os livros dessa série são ótimos para leituras rápidas e com crianças pequenas, como também para o processo de alfabetização dos novos leitores. Preste atenção, pois eles estão dispostos abaixo na ordem de dificuldade de leitura.
OBS: Eu disse que só indicaria livros que eu tenho e gosto, porém dessa série eu ainda não tenho todos. Estão no meu carrinho para serem adquiridos, mas como é uma coleção e tenho gostado dos que já li, decidi indicar a coleção toda.
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LIVROS ILUSTRADOS
Livros Cristãos
O jumentinho que carregou um Rei
A Luz do Mundo
Combo: 3 livros e 1 para colorir
Livro de Histórias Bíblicas de Jesus
Esses 3 livros foram escritos pelo teólogo R. C. Sproul para os seus netos. A ideia dele era poder ensinar conteúdo teológico de qualidade com metáforas bíblicas. As crianças ficam fascinadas com as histórias e os menores demoram um pouco para perceber as analogias, o que é muito legal para gerar um diálogo sobre teologia. As ilustrações são belíssimas. Você pode comprá-los individuailmente, ou através de um Combo que ainda vem um livro de colorir.
O prícipe e a Taça de Veneno
Uma bíblia infantil muito interessante que mostra como todas as histórias apontam para Jesus. Se você quer investir numa Bíblia Ilustrada de qualidade, eu indico esse livro.
Provérbios em Fábulas
Trata-se de um livro de fábulas, porém cada uma delas (são 26 ao todo) estão associados com algum provérbio. É muito relevante pois as histórias contadas pelo autor ajudam a criança a fixar o princípio bíblico.
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Os livros ilustrados irão acompanhar o seu filho por toda infância. Ele terá contato com eles após o nascimento e mesmo depois de alfabetizado ainda gostará muito desses livrinhos. Essa é a fase primordial para se criar o hábito da leitura. Após os 2 anos a criança se encanta com o mundo ao seu redor e descobre também o mundo mágico da literatura. Invista seu tempo, suas forças, seu dinheiro, nessa fase tão importante.
Preparamos um vídeo com as nossas TOP 10 DICAS para usar nesse período de LIVROS ILUSTRADOS da melhor forma possível. Nesse vídeo você irá entender como agir ou não agir, o que incentivar, no que investir e quais as melhores estratégias para incentivar a leitura na sua casa.
Livros de Poesias
A poesia é uma bela forma de se contar histórias utilizando um estilo de linguagem específico. As rimas e aliterações são imprescindíveis para o processo de alfabetização. Ler poesias também contribui para enriquecer o vocabulário das crianças. Por isso, indico esses livros de poesias, não só para os pequenos, mas para as crianças em todas as idades.
Ou Isto, ou Aquilo
(Cecília Meirelles)
Jardim de Versos
(Robert L. Stevenson)
Era uma vez um Gato Xadrez
(Bia Villela)
Passarinhos do Brasil
(Lalau)
Poemas que Escolhi
(Ruth Rocha)
Poesia é fruta
doce e gostosa
(Elias José)
Poesia na Varanda
(Sonia Junqueira)
Árvores do Brasil
(Lalau)
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Coleção Gato e Rato (Mary e Eliardo França)
Esta coleção contém 35 livros. As histórias são bem curtas, com textos simples e desenhos bem coloridos. Algumas histórias são mais legais que outras, mas vale a pena ler com os pequenos e também incentivá-los na leitura individual.
OBS: Eu disse que só indicaria livros que eu tenho e gosto, porém dessa série eu só tenho alguns. Entretanto como é uma coleção e tenho gostado dos que já li, decidi indicar a coleção toda.
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Indicações
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Pedro Coelho
As crianças amam as aventuras desse coelhinho arteiro. Trata-se de uma família de coelhos que moram perto de uma horta e vivem se aventurando para invadir e comer algumas delícias do local. A autora britânica, Beatrix Potter, cresceu rodeada de diversos animais e aos 9 anos começou a observar seus hábitos e desenhá-los. Quando adulta ela publicou uma série de histórias com as suas próprias ilustrações. Hoje, no Brasil, você pode encontrar uma coletânea (capa azul) com diversas histórias da autora, ou a versão única. Ambas contém as ilustrações originais da autora.
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Lúcia já vou indo (Maria Helena Penteado)
Um clássico da literatura ilustrada que me faz lembrar da minha infância. Com belas ilustrações conta a história de uma lesma que foi convidada para uma festa. Podemos refletir sobre a paciência, ao ver a pequena Lúcia fazendo tudo muito lentamente. Também gera diálogos sobre a amizade observando a forma como os outros animais se relacionam com a lesma.
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Viviana, a Rainha do Pijama (Steve Webb)
Uma história divertida e ilustrada de uma menina que quer fazer uma festa do pijama e convidar alguns animais para sua festa. Ajuda as crianças a entenderem como funciona o envio de cartas ou convites para outras pessoas, quais informações que precisam ter na carta e estimula a criatividade também.
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O que é, o que é? (Ruth Rocha)
Uma série de livros bem divertidos com várias perguntas do estilo “o que é, o que é”. Não é um livro de histórias, mas é ótimo para passar tempo com as crianças e levá-las a pensar.
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Não Confunda (Eva Furnari)
Um livro muito divertido e que as crianças adoram. A autora compara frases que rimam de forma bem humorada. Não é um história em si, mas as crianças dão boas risadas e também pode ser lido no início da alfabetização.
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Até as princesas soltam pum (Ilan Brenman)
O livro não traz muitos princípios específicos, mas gostei de ler com as meninas para quebrar um pouco aquele padrão imposto pela Disney de princesas perfeitas. As meninas acharam muito engraçado. Só faz sentido se os seus filhos conhecem um pouco da história das princesas da Disney.
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Tarsilinha e as Cores / Tarsilinha e as Formas (Patrícia Secco e Tarsilinha do Amaral)
Os livros são bem coloridos e simples. Foi uma ideia genial utilizar pinturas famosas de Tarsila do Amaral para ensinar cores e formas para as crianças. Une história com arte e por isso apreciamos muito aqui em casa.
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A história é bem interessante para refletirmos o quanto somos críticos e exigentes com as outras pessoas. Também traz uma lição de como é difícil ficar sozinho, sem amigos.
Pandolfo Bereba (Eva Furnari)
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O Batalhão das Letras (Mario Quintana)
É um ótimo livro para começar a introduzir a criança ao mundo da alfabetização. O autor, Mario Quintana, brinca com cada letra do alfabeto fazendo trocadilhos com os seus sons ou suas formar. É bem gostoso de ler e mesmo os menores que ainda não conhecem o som de todas as letras conseguem curtir a leitura.
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De uma forma criativa e divertida, a autora demonstra a importância das crianças aprenderem a cuidar e zelar pelas suas coisas. O livro é ótimo para conversamos com as crianças sobre assuntos como: organização, limpeza, higiene, responsabilidade e etc.
O menino que quase morreu afogado no lixo (Ruth Rocha)
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Grandes Invenções / Estrela e Planetas (Pierre Winters e Margot Senden)
Esse são os dois que nós temos, mas é um série da Brinque-Book-Saber com outras unidades. São livros muito preciosos por conseguirem explicar coisas complexas de forma simples e que cativam as crianças. Dá para ler e reler em diferentes idades, por isso vale a pena o investimento. As imagens e gráficos são muito bonitos e bem elaborados.
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Coleção Estrelinha (Sonia Junqueira)
Os livros ilustrados dessa coleção são bem bonitos e ótimos para captar a atenção das crianças. Vale a pena investir nesse tipo de coleção, pois no futuro serão os primeiros livros que a criança ira ler sozinha. Mas preste atenção, a quantidade de estrelinhas ao lado do livro, indicam a dificuldade da leitura. Comece apresentando os livros com apenas uma estrela e conforme a criança for melhorando na leitura, insira os próximos.
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Indicações com Cautela
O Grúfalo / O Filho do Grúfalo (Julia Donaldson)
Para finalizar, as próximas 3 indicações eu gostaria de fazer com uma certa cautela. Esses livros se tornaram muito populares entre as crianças, escolas e famílias. Já vi diversas postagens sobre eles, atividades relacionadas e elogios. Por isso decidi comprar os livros. Porém, cada um deles me chamou atenção para alguns detalhes específicos e gostaria de compartilhar com vocês.
Conta a história de um ratinho que está colhendo um morango maduro para comer. O narrador do livro então começa a interagir com o rato sobre o que ele está fazendo. Aos poucos, o narrador (que somos nós que estamos lendo), convence o ratinho a dividir o morango dele comigo afirmando que existia um urso esfomeado que pegaria o morango do rato. A primeira vez que li o livro para as minhas filhas elas tinham 3 e 4 anos. Assim que eu terminei o livro a minha filha mais velha perguntou: “Mãe, não tinha urso de verdade né? Parece que ele só fez isso para comer o morango.” A mais nova comentou: “Ele enganou o ratinho.” E eu tive que concordar, porque a ideia que o livro passa é exatamente essa. Aparentemente parece que o narrador mente para tirar vantagem e receber uma parte do morango.
O que mais me chamou a atenção é que eu nunca vi ninguém falando nada sobre o livro ou citando essa possibilidade. Eu indico o livro porque pode gerar diálogo e boas reflexões, mas lembre-se que as crianças nessa faixa etária absorvem e imitam tudo que escutam.
O Ratinho, o Morango Vermelho Maduro e o Grande Urso Esfomeado (Don e Audrey Wood)
Ambos tem a mesma temática. Um ratinho que inventa a existência de um grande predador na floresta para atemorizar os seus verdadeiros predadores, no caso o grúfalo. Assim o rato consegue manter os seus predadores distantes. No livro “O filho do Grúfalo” o pai conta sobre o grande monstro que vive lá fora para evitar que seu filho saia a noite sozinha. Apesar do livro não deixar claro se o pai acredita ou não na históia do monstro que vive lá fora, no final acabamos descobrindo que tudo não se passava de uma grande MENTIRA do ratinho.
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Quando li pela primeira vez, os livros me fizeram recordar das histórias que os antigos contavam sobre o bicho papão e o homem do saco, para fazer com que as crianças obedecessem, baseadas no medo. Como eu não concordo com estilo de educação e não segue o padrão bíblico, ambos os livros me deixaram intrigadas com o seu conteúdo. Aqui em casa preferimos sempre utilizar a própria verdade como critério de advertência.
Não acho que eles não deveriam ser lidos, mas já que vamos ler, então que sejam utilizados para gerar diálogos, principalmente pela atitude do rato, que inventava histórias para se proteger.
